
Longe vão os tempos em que os meses de Setembro e Outubro marcavam um recomeço festivo e motivador. Anunciavam um virar de página de um caderno que se queria escrever com garridice, criatividade e brio. Mas os últimos anos foram demolidores, usurparam-nos tempo para a preparação das actividades lectivas e nós começamos a arder em lume brando, amotinados em espaços exíguos de escolas sobrelotadas.
E é entre cortinas de incerteza que abrimos as portas a mais um ano lectivo. O país vive dias de instabilidade… No meio desta bruma resta-nos aguardar que surja do nevoeiro El-Rei D. Sebastião.
Bom ano